Yemanjá- Abdias do Nascimento |
sábado, 23 de novembro de 2013
DOCUMENTÁRIO: Atlântico Negro: na rota dos Orixás https://www.y...
Coleção História Geral da África
Coleção História Geral da África em português (somente em pdf)
Brasília: UNESCO, Secad/MEC, UFSCar, 2010.
Download gratuito (somente na versão em português):
Publicada em oito volumes, a coleção História Geral da África está agora também disponível em português. A edição completa da coleção já foi publicada em árabe, inglês e francês; e sua versão condensada está editada em inglês, francês e em várias outras línguas, incluindo hausa, peul e swahili. Um dos projetos editoriais mais importantes da UNESCO nos últimos trinta anos, a coleção História Geral da África é um grande marco no processo de reconhecimento do patrimônio cultural da África, pois ela permite compreender o desenvolvimento histórico dos povos africanos e sua relação com outras civilizações a partir de uma visão panorâmica, diacrônica e objetiva, obtida de dentro do continente. A coleção foi produzida por mais de 350 especialistas das mais variadas áreas do conhecimento, sob a direção de um Comitê Científico Internacional formado por 39 intelectuais, dos quais dois terços eram africanos.
sábado, 16 de novembro de 2013
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Quilombos urbanos
Rua em bairro valorizado de Porto Alegre vai virar quilombo http://ow.ly/oYKDQ #geledes #quilombo
domingo, 8 de setembro de 2013
Cemitério de escravos - Leopoldina
O Mestre Dimas conta um pouco a história de
Leopoldina e mostra um cemitério dos escravos. Os túmulos e as covas
rasas, esquecidas e tão fortes na memória de uma cidade que precisa
reconciliar-se com seu passado.
http://www.youtube.com/watch?v=SAK3vIncIlg#t=94&hd=1
http://www.youtube.com/watch?v=SAK3vIncIlg#t=94&hd=1
sábado, 24 de agosto de 2013
Clube dos Cutubas - Leopoldina/MG
Um leão africano adorna o emblema do Clube dos Cutubas, Leopoldina-MG. Trata-se de referência ilustre para um reinado de quase 90 anos de pura música de pretos.
Desde 1925, em quase um século de resistência ao racismo, o Cutubas, altivo em sua sede,
ainda anima as noites de quem busca
samba, pagode, forró e outros ritmos, no sobradinho pintado de um cinza triste, em nada
combinando com a animação colorida dos
seus frequentadores.
O Cutubas é o lugar onde os negros sempre
puderam entrar e se divertir - no outro clube da cidade eles eram barrados. Mas a herança escravista e latifundiária tem
que engolir até hoje o quilombo urbano, quarteirões adiante, território insurgente erguido e sustentado com
o suor dessa gente que não tem medo de nada, leões orgulhosos de sua raça, de
sua força e, principalmente, de sua
alegria que não morre nunca, como um
farol a nos guiar nesses longos séculos de intolerância.
No Cutubas era onde se gastava as horas preciosas roubadas
do trabalho duro nas fazendas de café, na
estrada de ferro, nas fábricas de tecidos, nas cozinhas e faxinas das casas grandes.
Lugar de namoros, beijos, promessas e memória de outros carnavais.
A história do Cutubas está sendo
contada por seus velhos conhecidos, dirigentes, frequentadores, músicos no
projeto Memória e Patrimônio afro- descendente de Leopoldina-MG que estou coordenando e aprendendo muito. (Margareth C.Franklim)
Feminismos e justiça social: as lutas das mulheres negras não cabem em uma única palavra
No século XVIII, negras alforriadas nascidas na Costa da Mina formavam, em solo brasileiro, domicílios compostos basicamente por mulheres. As que conseguiam acumular alguns bens deixavam heranças para escravas, ex-escravas e filhas. Muitas delas registraram em seus testamentos histórias de solidariedade em momentos de dificuldade material e doença, como mostram estudos da historiadora Sheila de Castro Faria. A palavra “feminismo”, para elas, não existia.
Na cultura iorubá, “ialodê” é um título conferido a mulheres de reconhecido valor para a comunidade, funcionárias de Estado, representantes das mulheres em instâncias de poder e governo, além de ser atribuído às orixás Oxum e Nanã. Jurema Werneck analisou o destaque e a liderança conquistadas por sambistas como a cantora Alcione junto às brasileiras negras, associando-as às ialodês. Para ialodês e sambistas, “feminismo” não é uma referência central.
“Feminismo” consolidou-se como o termo mundialmente conhecido para falar da luta das mulheres pela emancipação a partir da mobilização de europeias e norte-americanas. Reivindicando melhores condições de vida, imaginavam um mundo melhor a partir de suas próprias experiências sociais: para as operárias, a prioridade era adquirir direitos, enfrentar a exploração capitalista, melhorar as condições de trabalho nas fábricas; para as mulheres de elite, o termo muitas vezes esteve associado à demanda de mulheres brancas e ricas pela participação no mundo de privilégios sociais de homens também brancos e ricos. “Feminismo” foi, desde sempre, um termo disputado por diferentes projetos de sociedade, alguns mais igualitários, outros menos.
Viajando por muitos caminhos, conferiu ferramentas importantes para as lutas das mulheres latino-americanas, fossem elas novas ou antigas. E, ao criar raízes na região, ganhou a cara da nossa diversidade, moldou-se de acordo com a imensa desigualdade racial e social que caracteriza nossos países.
quarta-feira, 17 de julho de 2013
terça-feira, 18 de junho de 2013
quarta-feira, 12 de junho de 2013
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
ORI ORIXA, A NOVA COLEÇÃO DE BRASIL COM ARTES
Para
as religiões tradicionais africanas, a cabeça, chamada de Ori,
representa o corpo todo juntamente com tudo que pode ser representado no
aiyê, mundo. Nos terreiros de candomblé, Olori, literalmente, senhor(a)
do Ori, recebe culto especial. Diz-se que a cabeça é adorada antes
mesmo do culto aos orixás. O culto à cabeça é o culto aos antepassados,
nossos pais e mães, homens
e mulheres que nos antecederam no mundo e hoje estão presentes através
de sua descendência. De culto discreto e poucas inovações, as cerimônias
dedicadas à cabeça de cada pessoa de forma individual é mantida ainda
hoje em alguns terreiros de candomblé onde nota-se visivelmente a
influência islâmica. Ori mo fe re é a saudação à Olori. Este
também é o nome da coleção que Brasil com Artes através do artista
plástico Rodrigo Siqueira acaba de introduzir no mercado. Trata-se da
cabeça dos orixás, trabalho influenciado por traços de principes,
rainhas, reis, artistas, musicos, sacerdotes e sacertotizas africanos.
Misturado a isso, o bom gosto e requinte, principais caracteristica de
seus trabalhos. Vale apena conferir.
CONFIRA ALGUMAS PEÇAS DA COLEÇÃO ORI ORIXÁ
A nova coleção sugerida por Rodrigo Siqueira,Ori Orixá,
é inspirada nos ancestrais africanos. Assim, imagens desses orixás
ganham requinte e forma através de uma proposta que realça o belo das
culturas tradicioniais e ao mesmo tempo o o enriquece através de traços
barrocos.
Quando voce achar que tudo acabou...Seu Orixá só esta começando.
Quando achar que tudo se perdeu...Ele traz de volta.
Quando voce achar que é impossível..Seu Orixá os torna possível.
Quando achar que é incapaz...Seu Orixá capacita
Quando as portas se fecharem.Seu Orixá está abrindo outra.
Quando as lágrimas teimarem em cair..Seu Orixá as secarão
Quando tudo parecer contrário.Seu Orixá esta dando nova direção
Quando voce se sentir fraco. Seu Orixá renova .
Quando voce se sentir desanimado...Seu Orixá lhe da forças.
Quando estiver na solidão...Seu Orixá lhe diz estou contigo...
Quando sentir medo...Não tema
Quando se sentir desamparado...Seu Orixá lhe carrega no colo
Ele diz...Voce é o meu filho amado..
Eu o chamei, lhe escolhi...estarei com voce todos os dias da sua vida....
E lembre sempre que TE AMO..
A lei 10.639 não chegou à saúde, denuncia pesquisador
Redação, Correio Nagô - A lei 10.639/03, que estabelece o ensino da
história da África e da cultura afro-brasileira na educação completa dez
anos de sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com
poucos avanços no despertar do interesse da sociedade para as relações
étnico-raciais. Uma das áreas não impactadas pela lei é o campo da
saúde, como adverte do professor Luis Eduardo Batista, pesquisador do
Instituto de Saúde da Secretaria Estadual de Saúde da São Paulo e
coordenador do eixo Saúde da Associação Brasileira de Pesquisadores
Negros / ABPN.
“A lei estabelece a discussão dos temas étnico-raciais em toda
educação brasileira. É preciso incluir esse debate na formação
permanente dos profissionais de saúde, em cursos como medicina,
enfermagem, nutrição, enfim, todos. A lei 10.639 não chegou à saúde”,
denuncia Batista. Para o pesquisador, a ausência do tema na formação
repercute negativamente na atuação dos profissionais e dos gestores, não
capacitados para entender a importância deste aspecto na elaboração das
políticas públicas. “Ainda há muita dificuldade da gestão do SUS
reconhecer o racismo como agravante da vulnerabilidade da saúde, pois os
gestores ainda pensam em políticas universais. Não pensam no
aprimoramento de temas específicos como a saúde do negro, do idoso, da
criança, da pessoa com deficiência etc”.
A Doutora em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo, Maria Inês
Barbosa, que junto com Batista, integra o grupo de precursores nas
pesquisas sobre saúde da população negra no Brasil, reforça a
importância da efetivação da lei 10.639/03 na formação em saúde. “A Lei
não exclui nenhuma disciplina. Após dez anos, era para termos um
contingente de profissionais melhores formados, com outro olhar para a
saúde. Mas a verdade é que não temos conseguido garantir a efetivação
nem nas áreas em que todos entendem que diz mais respeito, como as
ciências sociais. É uma tarefa árdua e prioritária”, avalia.
Texto: André Santana
Foto: Divulgação
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
1º Lugar UFMG/ Química cota p/ negros e pardos; aluno do CEFET- MG
Estudante que teve a maior nota no Enem da Região Sudeste vai estudar na Espanha
Junia Oliveira -
Publicação: 09/02/2013 00:12 Atualização: 09/02/2013 06:13
A história de um menino pobre, morador da Região Metropolitana de BH, que enfrentou todas as barreiras para estudar e agora está de viagem marcada para uma das universidades mais reconhecidas da Europa, é a prova de como, com esforço e vontade, oportunidade é a pessoa quem faz. O jovem William Teixeira Miranda, de 19 anos, teve a maior nota da última edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) entre os estudantes da Região Sudeste. Pelo feito, ganhou uma bolsa para estudar na Universidade de Salamanca, na Espanha. Aluno do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), ele agora só pensa em concluir projetos de pesquisa, antes de dar o grande salto em sua vida.
http://www.em.com.br/app/noticia/especiais/educacao/2013/02/09/internas_educacao,349565/estudante-que-teve-a-maior-nota-no-enem-da-regiao-sudeste-vai-estudar-na-espanha.shtml
Junia Oliveira -
Publicação: 09/02/2013 00:12 Atualização: 09/02/2013 06:13
A história de um menino pobre, morador da Região Metropolitana de BH, que enfrentou todas as barreiras para estudar e agora está de viagem marcada para uma das universidades mais reconhecidas da Europa, é a prova de como, com esforço e vontade, oportunidade é a pessoa quem faz. O jovem William Teixeira Miranda, de 19 anos, teve a maior nota da última edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) entre os estudantes da Região Sudeste. Pelo feito, ganhou uma bolsa para estudar na Universidade de Salamanca, na Espanha. Aluno do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), ele agora só pensa em concluir projetos de pesquisa, antes de dar o grande salto em sua vida.
http://www.em.com.br/app/noticia/especiais/educacao/2013/02/09/internas_educacao,349565/estudante-que-teve-a-maior-nota-no-enem-da-regiao-sudeste-vai-estudar-na-espanha.shtml
10 anos da lei 10.639/03
Ufes prepara evento para comemorar 10 anos da lei 10.639/03
por Renan Chagas (*)
Nesta segunda-feira (28) a Ufes sediou a primeira reunião preparatória para o VI Seminário Nacional de Educação de Relações Étnico-Raciais. O evento, previsto para ocorrer no mês de novembro, comemora os 10 anos da lei 10.639/03, que prevê a obrigatoriedade do ensino da cultura e história afro-brasileiras em todas as escolas do país.
Na reunião, estiveram presentes a vice-reitora e coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (Neab) Maria Aparecida Santos Corrêa Barreto, a representante da Subsecretaria de Movimentos Sociais Leonor Araújo, o professor do Departamento de Ciências Sociais da Ufes Osvaldo Martins Oliveira, o secretário de Cultura da Universidade, Orlando Lopes e a subcoordenadora do Neab e presidente da Comissão de Avaliação do Sistema de Reserva de Vagas Cleyde Amorin.
Em sua sexta edição, o evento nacional contará com a participação do Neab, de setores da Ufes, do Governo do Estado do Espírito Santo e da Subsecretaria de Movimentos Sociais.
Lei 10.639/03
Aprovada em janeiro de 2003, a lei 10.639/03 prevê a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileira em todas as escolas brasileiras, públicas e particulares, do Ensino Fundamental até o Ensino Médio. A lei inclui, também, o dia da Consciência Negra no calendário escolar.
Neab
O Neab é um núcleo acadêmico dedicado à realização de projetos e ações de ensino, pesquisa e extensão referentes às questões da população afrodescendente. Ele existe desde 1998 e tem o objetivo de produzir e compartilhar conhecimentos referentes à África e africanidades no Brasil, promovendo o respeito para com a diferença.
(*) Bolsista de projeto de Comunicação, supervisionado por Ana Paula Vieira.
Nesta segunda-feira (28) a Ufes sediou a primeira reunião preparatória para o VI Seminário Nacional de Educação de Relações Étnico-Raciais. O evento, previsto para ocorrer no mês de novembro, comemora os 10 anos da lei 10.639/03, que prevê a obrigatoriedade do ensino da cultura e história afro-brasileiras em todas as escolas do país.
Na reunião, estiveram presentes a vice-reitora e coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (Neab) Maria Aparecida Santos Corrêa Barreto, a representante da Subsecretaria de Movimentos Sociais Leonor Araújo, o professor do Departamento de Ciências Sociais da Ufes Osvaldo Martins Oliveira, o secretário de Cultura da Universidade, Orlando Lopes e a subcoordenadora do Neab e presidente da Comissão de Avaliação do Sistema de Reserva de Vagas Cleyde Amorin.
Em sua sexta edição, o evento nacional contará com a participação do Neab, de setores da Ufes, do Governo do Estado do Espírito Santo e da Subsecretaria de Movimentos Sociais.
Lei 10.639/03
Aprovada em janeiro de 2003, a lei 10.639/03 prevê a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileira em todas as escolas brasileiras, públicas e particulares, do Ensino Fundamental até o Ensino Médio. A lei inclui, também, o dia da Consciência Negra no calendário escolar.
Neab
O Neab é um núcleo acadêmico dedicado à realização de projetos e ações de ensino, pesquisa e extensão referentes às questões da população afrodescendente. Ele existe desde 1998 e tem o objetivo de produzir e compartilhar conhecimentos referentes à África e africanidades no Brasil, promovendo o respeito para com a diferença.
(*) Bolsista de projeto de Comunicação, supervisionado por Ana Paula Vieira.
domingo, 10 de fevereiro de 2013
Terra deu, terra come.
Terra deu terra come
No filme, Pedro de Almeida, garimpeiro de 81 anos de idade, comanda como mestre de cerimônias o velório, o cortejo fúnebre e o enterro de João Batista, que morreu com 120 anos. O ritual sucede-se no quilombo Quartel do Indaiá, distrito de Diamantina, Minas Gerais.
Rodrigo Siqueiro (2010)
https://www.youtube.com/watch?v=HP4lxu404vg
Amílcar Cabral, líder africano
No 40º aniversário da morte do “pai” das
independências da Guiné-Bissau e de Cabo Verde, devemos considerar Amílcar Cabral como importante líder africano e mundial.
Amílcar Cabral lutou pela libertação das ex-colónias portuguesas em África, através da produção literária, dos movimentos de contestação, das greves e da desobediência civil, das organizações sócio-culturais e da ação clandestina.
(adaptado)Amílcar Cabral lutou pela libertação das ex-colónias portuguesas em África, através da produção literária, dos movimentos de contestação, das greves e da desobediência civil, das organizações sócio-culturais e da ação clandestina.
Mais sobre Amilcar Cabral
Fonte: Jornal da AngolaReligiões africanas são principal alvo da intolerância religiosa no Brasil
/http://www.cartacapital.com.br/sociedade/religioes-africanas-sao-principal-alvo-da-intolerancia-religiosa-no-brasil/
O número de denúncias referentes à intolerância religiosa no Brasil, feitas pelo Disque 100 da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, aumentou de 15 em 2011 para 109 em 2012. Os principais alvos de discriminação são as religiões de origem africana, como candomblé e umbanda
O número de denúncias referentes à intolerância religiosa no Brasil, feitas pelo Disque 100 da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, aumentou de 15 em 2011 para 109 em 2012. Os principais alvos de discriminação são as religiões de origem africana, como candomblé e umbanda
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